A libertação da alma
No vento que me leva.
Rogo em prece para chegar.
Há um mundo invisível,
Onde preciso estar.
Nos confins de mim, clamo para sair da minha escuridão,
Onde ouço os gritos de socorro de uma alma prisioneira, no vazio da existência.
Os anjos agitam-se para socorrer esse ser melindroso, que parece morrer de suas dores atrozes.
Lá do infinito astral, onde o eterno silêncio transmuta em canções celestiais, que socorre a alma ferida.
Desejando não mais sofrer, liberta de suas amarras, ela sutilmente vestida com um véu celeste, chora sozinha, escrevendo suas linhas, em profunda serenidade, por ter renascido.
Carmen Haddad
Rio de Janeiro RJ
Imag google
Carmen haddad
Enviado por Carmen haddad em 30/06/2019
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