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 O pranto da solidão
A noite entrou lânguida e misteriosa.
Nos meus passos lentos, envolta em um véu, percorri a estrada silenciosa.
Ventos uivantes atravessavam impiedosamente, fazendo as folhas morrerem no chão, deixando as árvores desnudas.
Era a noite do silêncio da alma errante, em busca da paz inatingível.
As brumas fechavam-me e o mar era revolto.
Sentia nas minhas entranhas, o frio da solidão.
O véu se desfez, diante da força do vento.
Minha face abriu -se em lágrimas vertentes.
A noite se fez magnificamente silenciosa, enquanto eu chorava uma dor contida, de sua ausência em mim.
Carmen Haddad
Rio de Janeiro RJ
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Carmen haddad
Enviado por Carmen haddad em 21/06/2019
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