Sou lágrima e orvalho

Estou cada vez mais silenciosa.
No meu silêncio eu me ouço.

São devaneios,
São momentos de espera.
Ao raiar de um novo dia com novas emoções.

Sentir a vida em plenitude.
Poder voar com a borboleta no azul celeste.

Encontrar com minha dor e conversar com ela.
Fazê- la sentir que o toque de amor cura.

A flor mesmo bela,
Morre.
Mas deixa sua beleza viva.

Assim nossa alma vai em viagem para tempos diversos.

Em mim existe a flor da beleza
O coração que pulsa na emoção
De uma lágrima que cai e transforma em orvalho.

Vivo todas as certezas e incertezas.
Luto nas intempéries.
Vivo a resiliência!!!

Carmen Haddad Poetisa

Rio de Janeiro RJ
Tietê SP